segunda-feira, março 26, 2007

Tertulias...!

No outro pus-me a brincar no youtube e depois de passar pelo melhor da comédia em português, a liga dos últimos (eheh), comecei a rever sketches do gato fedorento nomeadamente o dedicado a muy nobre instituição portuguesa… os escuteiros.

E lembrei-me será que os escuteiros são o ponto mais baixo do associativismo em português? E lembrei-me: porque não ir mais longe! Do género “andar na droga e coisa de homem…agora escuteiros!!! Pior só mesmo dizer que pertence a uma tertúlia de estudantes!!!!

Ora ai está a tertúlia! Esse grupo de “pessoas” (penso que são…) que supostamente se dedicam a discutir coisas…! As tertúlias começaram por ser um local onde as pessoas se juntavam para discutir coisas. No entanto agora as tertúlias de estudantes mudaram, modernices ou quiçá vanguardismos.

Para se pertencer a uma ordem destas é quase tão difícil como ser maçon, ou pertencer ao clube de fã da Mafalda Veiga (neste caso a dificuldade é aturar o Pedro Granger e os seus 1000 per pulso!) …. Brincadeira… é mesmo muito muito básico!!! Existe uma série de códigos que aqui irei tentar descrever:

1º) Condição eliminatória: SER REBARDADO! Á pois é…não há cá lugar para tortulho que não debite 100 piropos aprendidos na sua terriola com o avô, tio e/ou vizinho trolha e/ou encastrado em balcão de tasca.

2º) Ter GARGANTA FUNDA!!! Calma…. Não é obrigatório ser como a Linda Lovelace essa musa de todos nós… se bem que se me dissessem que tal acontece eu não ia chorar ou ficar estup (ido de) facto. Tortulho que é tortulho tem que dizer que comeu vinte gajas numa semana no bar de engate do sítio. Não interessa se levou vinte tampas e comeu a gaja que ás 6 da manha tá no canto porque sozinha não há-de ir para casa… comeu vinte gajas e ponto final.

3º) Ter um tasco típico. A tertúlia tem de ter um tasco que considere sede, onde o óleo impere na batata e no bife, seja possível ver a cozinheira e se possa caso não se goste de bife caçar a própria comida no chão. Aí poderá por o seu estandarte que nem carimbo que se põe num boi, ou mijadela de rafeiro na roda do carro.

4º) Ah o estandarte! Neste ponto há que escolher o nome para a tertúlia. Tem de ser em latim inventadissimum (“inventado” no latim usado por esta etnia!) ou um título do género, real/imperial/ditatorial (género de regime com término em “al”) + tertúlia + dos + azeiteiros/ leiteiros/ rebardados/ copus vazios/ hemorroidis analis (esta última é em grego arcaico), etc.

5º) Por último, todas as sociedades evoluídas mas como não é exclusivo delas, também as tertúlias têm um. Neste caso trata-se do mais azeiteiro, comilão de gajas (sim as tais das 6 da manhã em que estavam a pensar), mauzão etc. Tem de usar nomes como mor, enorme, chefe, mister, sinhor, o maior, etc

E pronto, é só juntar tudo, misturar e temos…qualquer coisa…!

De volta....!!!!

Pessoal estou de volta, inspirado pelos muitos blogs que imperam na academia, cheguei á conclusão que por muita parvoíce que digamos, à sempre alguém que nos ultrapassa.
Portanto aqui vai.... e por falar em parvoíces.... aqui vai...